Os fundos comunitários
não vão pagar nem mais um quilómetro de estradas em Portugal. A Comissão
Europeia considera que o investimento em infraestruturas rodoviárias não é
prioritário para o país, que deve concentrar-se em usar a última injeção de
dinheiro europeu em projetos que criem maior impacto na economia regional. A
prioridade para a Europa são projetos de economia verde e digital, investigação
e desenvolvimento, apoio às PME e programas de criação de emprego.
No momento em que Portugal negoceia com a Comissão Europeia a sua estratégia de investimento para o quinto e último Quadro Comunitário de Apoio, a esperança de autarcas do Grande Porto, Minho, Trás-os-Montes e das Beiras, que nos últimos meses têm insistido na conclusão ou concretização da estradas há muito prometidas, era precisamente o financiamento da "última milha". É o caso da construção do IC35 para substituir a EN106 (Vale do Sousa), das variantes à EN14 (Trofa, Famalicão e Maia) e à EN101 (Braga a Ponte da Barca), das ligações Baião - Ponte da Ermida e entre alguns nós de auto-estradas (caso da A41 à A3, em Santo Tirso) e ainda, na zona centro, da ligação entre Aveiro e Coimbra.
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